Assassinato de esposa de GCM, polícia não descarta nenhuma hipótese.

Campos dos Goytacazes - Caso Patrícia Manhães Gonçalves Mattos, esposa de um guarda municipal assassinada em Campos. Ontem (14/04), o delegado titular da 146ª DP/Guarus, Luiz Maurício Armond, e o adjunto, Pedro Emílio, concederam uma entrevista coletiva à imprensa


Segundo o delegado Luiz Maurício Armond, a primeira informação sobre o crime era que Patrícia teria sido vítima de um assalto, no próprio veículo que ela estava com o marido, que é guarda municipal. "Com essa notícia, eu me dirigi ao hospital, no local eu encontrei familiares da vítima e um primo do marido de Patrícia que estaria com ele no momento que houve o fato, ambos são guardas. A informação que obtivemos é que ele foi levar um material de pesca até a base no Ceasa", explicou.

Foto: Reprodução/Facebook
Ainda de acordo com o delegado, o marido da vítima contou que ouviu disparos, mas não viu ninguém, a versão foi confirmada por um primo, que estava junto com ele no local do crime. "Eu encontrei no hospital familiares da vítima e um primo do marido de Patrícia que estaria com ele no momento que houve o fato, ambos são guardas. A perícia foi realizada no local e no carro. Também recolhi os celulares deles, as documentações e conseguimos arrecadar no interior da porta do veículo um projétil que foi apreendido que será  encaminhado a um exame de balística."

Patrícia Manhães Gonçalves Mattos levou dois tiros que foram fatais, um que entrou na face e saiu no nariz e outro que entrou na nuca,  disse o titular da 146ª DP/Guarus. 

Segundo o delegado Luiz Maurício Armond nenhuma hipótese pode ser descartada. "Estamos trabalhando e temos certeza que em breve vamos ter uma resposta. Estamos fazendo os procedimentos normais de investigação, não há nenhum pré-julgamento. Só vamos poder chegar na verdade do que ocorreu com as investigações, ainda é um curto prazo para termos conclusões do que realmente aconteceu. Estamos dependendo do cruzamento de dados e buscas de provas".

Já o delegado adjunto, Pedro Emílio, ressaltou que em menos de 24 horas do ocorrido, teve inicio uma investigação que tem como objetivo a descoberta dos verdadeiros fatos. "Depois das apreensões das armas, boatos estão se espalhando pela cidade, mas temos que saber que isso pode ser fantasioso. Vamos continuar investigando".

Postar um comentário

0 Comentários